Nesta noute, exéquias dos funerais,
Minh'alma dorida pranteia um luto.
-Que esta beleza descanse em paz,
No seio dum anjo, bondoso, augusto.
No seio dum anjo, bondoso, augusto.
Envolve este corpo dolente amargura
Com veste tristonha, tão fina mortalha
Parece a imagem de uma sacra figura
Que o manto funéreo à morte agasalha
Que o manto funéreo à morte agasalha
Desce este corpo ungido com flores
De virginal e pálido encantamento
Na campa fria, leito dos amargores.
E uma alva mortalha de atroz isolamento
No silencio angustiado de minhas dores