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sábado, 5 de novembro de 2011

Enlevo Amoroso

Os olhos piedosos, tristonhos da escultura,
Da delicada forma, esculpida, entalhada;
São tão meigos, tão sublimes na sepultura,
Jazigo de um amor,  e esta rosa dedicada...

Os mármores singelos desta sepultura,
Evocam uma pureza angelical e lutuosa;
Evocam uma agonia, ais da desventura,
Do amor que sepultei, junto com a rosa...

Pois este amor que trago em meu coração,
Adentra n’alma com rosas em comunhão;
No ardor silente dos prantos, dos gemidos...

Medito na plenitude do amor e dos anseios,
Dos sentimentos saudosos dos devaneios;
Que verto através destes mármores floridos...