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domingo, 6 de julho de 2014

Lacrimosa Lua

A amplidão da noite, solene esmaeceu,
Por este chão, sagrado e transcendente...
Pois tu’alma, que tristonha adormeceu,
Acolhida foste, ao Cristo eternamente...

Para mim o que era sonho terminou,
E em meu peito o coração esmoreceu!
Como lírio, que o teu corpo enfeitou,
No crepúsculo, a minh’alma feneceu...

Crepúsculo como véu no fim da tarde,
Na envolvência de minh’alma agasalhar,
A Lua é a ante-sombra  que me invade...

Ó lua, tristonha! Que palidez a tua!
Teus prantos em minh’alma se derramam,
Meu consolo, meu amor, Ofélia nua...