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terça-feira, 31 de julho de 2012

Requiem por um Amor Perdido

Meu amor! Ainda estou aqui pranteando, sob a tua sepultura...
Estou sozinho ainda aqui; ermo, sofrido, choroso, dilacerado;
Ainda estou aqui meu anjo adormecido, com a dor e amargura,
Absorvendo n’alma cada recordação, do amor que é passado...

Mas à pouco, tão pouco tempo, que esta tu’alma (tão vivaz),
Era como a verdadeira amante, e agora dentro deste jazigo...
Sorrindo para mim, rosa tão menina, minha flor que agora jaz,
Era como uma brisa em meu corpo, minha paz e meu abrigo...

Inda sinto este amor e tuas mãos delicadas, suaves a me tocar,
Como a fragrância dos narcisos, e do perfume que tu gostava...
E ao tocar em teus lábios, sentia todo desejo, deles eu beijar,
Pois queria teu aroma junto a mim, e que tanto me encantava...

São os encantamentos tardios, com as lágrimas e com este sono...
São todas as lembranças do que um dia foi, e agora jamais será...
São como fotografias na mente, dos sorrisos, agora deste outono...
Com os olhos marejados, e a alma pesarosa, que contigo partirá...